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Poesia {das Circunstâncias} do Tempo

domingo, 20 de janeiro de 2019



Sinopse:
A abóbada grandiosa está lá, esbelta / Na Igreja de Santa Isabel, em Lisboa / Os restauros correm lentos, com perícia a traço fino / Mas o céu / Dando corpo ao projectado / Já aparece luminoso / Completo / Raiado / Transparente de contente / Quando se olha pr’a cima / Em busca de sol com rima / Vê-se um muito céu aberto, seguro a descoberto / E dá para imaginar / Quão seguros vão aos pares / Os casais que ali respiram serenidade / E os grupos de crianças / Que crescem por baixo do que aparece / Todos ungidos na fé / Abstraindo a pintura / Observo com candura / O que está pr’além de lá / E dou comigo a pensar / Como outros a rezar / Vêem outro céu no céu / Onde podemos ficar, sonhando que esteja perto [Luís Pais Amante | Telheiras Residence | 13 Maio 18; 16h30.]

Índice:
Nota do Autor

Prefácio – O Tempo na Poesia de Luís Amante: Vida
Contemplativa, Instante Poético e (des)Causalidade

I – Tempo Contemplativo
1. Sala de leitura
2. As Marquesas
3. Andar sentada
4. Aqui sim, há amizade já, pá!
5. A “vernissage” da Pim(tora)
6. Caminhar sobre o Mar
7. Água tempo
8. Pontes de amizade...e carinho
9. Dia tempo
10. O tempo da revolta
11. O ritmo (biológico) do tempo
12. 13 (treze) momento
13. O Caminho
14. O tempo da justiça

II – Tempo Reflexivo
15. Seguimentos do tempo
16. O tempo... do meu tempo
17. Temporizar o tempo
18. A complexidade do tempo
19. Tempo, tic, tac
20. A capacitação do tempo
21. Tempo partido
22. Tempo suspenso
23. Tempo de despedida (temporária)
24. Os anos passam...
25. O meu Luís... do tempo
26. Que tempo é este, afinal?
27. Eu e o meu (não) Eu
28. O tempo sem sol

III – Des-Tempo
29. Sem-abrigo cem
30. Tempos de simplicidade
31. Calcutá
32. Passeio em estado líquido
33. Quatro beijos e um sorriso
34. E a janela partiu-se
35. Tempo ainda é dinheiro?
36. Mulher de Ipanema
37. Lisboa, agora
38. Tempo perigoso
39. O dia dos nã...morados
40. 13 Tempo
41. Tempo de cravos com margaridas
42. Escravidão, hoje

IV – Tempo dos Amores
43. Tempo(ral)
44. Esse tempo não existiu
45. Tempo de amor
46. Gueixa
47. Ilusão
48. O tempo do contratempo
49. Seca interrupção
50. Quadro
51. Poesia
52. Tempo sem tempo

V – Penacova no Tempo
53. Ter vontade
54. Hoje o sol é meu
55. Face a face comigo próprio, poeta de Penacova .... 102
56. Penacova Povo
57. Águas calmas, brisa lenta
58. O Natal do silêncio

VI – Tempo Futuro (intenção)
59. Projeto de vida
60. A minha Maria Mulher
61. Estado de mom
62. Perdida no tempo
63. A trilogia do (nosso) tempo
64. Madalena
65. É hora de olhar o céu


O AUTOR:

LUÍS MANUEL PAIS AMANTE
Nasceu em Penacova no dia 15 de Janeiro de 1954 e reside em Lisboa desde 1973. É Advogado, Gestor e Consultor e, também, entre outros, diplomado pelo MCE (Brugues); no ano 2000, a sua actividade como Presidente do Grupo Place e como Consultor Internacional, mereceu referência destacada no “International Who’s Who of Professionals”.
No que à actividade literária diz respeito, o seu primeiro poema publicado foi “Tempo de Paz”, em Fevereiro de 1973, sobre o fim da Guerra do Vietname; no ano de 2012, sua mulher Ana, publica, em edição de autor, Poemas a Recordar.
Os livros já editados pela Colibri – e pelo seu Editor Fernando Mão de Ferro – são Conexões (2016) e Reflexos (2017).
O seu poema Confissão foi musicado pelo jovem Maestro Pedro Rodrigues e faz parte do repertório do Coral Divo Canto.
É o actual Mordomo-Mor da Confraria da Lampreia e Presidente da Associação das Confrarias da Rota de Cister.
Tem dois filhos, a Carolina e o Filipe; e dois netos, a Madalena e o André.

Detalhes:
Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 120
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-813-7


REFLEXO(S)

sábado, 26 de novembro de 2016


Sinopse:

“Apesar dos poemas viajarem por lugares tão distantes como Maputo ou Havana, Penacova ou Cuba um lugar especial e as palavras que o Luís lhe dedica deixaram-me rendido, porque me identifico muito com esse sentir, com os laços fortes, diria mesmo telúricos, que nos ligam à terra.” - [Álvaro Coimbra, in Blog – Livraria Mondego]

Índice:

... na vida das poesias

I. ... Ligadas aos compromissos matrizantes – e marcantes – da minha interioridade e da sua formatação.
1. O dia do (Meu) Pai 
2. Tempo de paz
3. Hoje sim, também já sou poeta! 
4. (A)Mar do Guincho 
5. A Velhice Adolescente 
6. Achas que dá para não crescermos?
7. Aplicação?
8. Bom fumador Mau 
9. Há Sorrisos 
10. Emoções
11. Despedida Wi-Fi 
12. Como é que? 
13. Quando 
14. O meu tempo
15. O simbolismo do cravo 
16. Oh amizade
17. O Silêncio do Cheiro Bom
18. Namoro Sexagenário 
19. Voo libertário 
20. O que Penacova tem 

... na vida das poesias

II. ... Inscritas no meu pensamento livre, vadio, divagante e acutilante, por vezes bem disposto.

21. Olá Boneca 
22. Arroz de grelos 
23. Beija-me 
24. Bola careca
25. A braguilha
26. Ai Cachopa 
27. A pele ... da Gisele 
28. Ai como é bom 
29. Anda comigo 
30. Quem espera desespera 
31. Enrola/Rebola 
32. Pedinte do Bairro Azul 
33. Sim, embala-me 
34. Pequena toalha
35. Pensamento simplificado 
36. Os dedos unidos jamais serão vencidos
37. Os sem limites 
38. Hasta Siempre! 
39. Os jogadores de sueca 
40. Os Climas 

... na vida das poesias

III. ... Adquiridas em contextos específicos

i) dos espaços com tempo

41. Cruzeiro de Penacova 
42. Fim de tarde à beira Tejo 
43. Gallerie du ROI 
44. Cai 
45. Pedras e pedrinhas nos escolhos da vida sincera 
46. Pensei 
47. Vira hábito 
48. Derby! 

ii) dos tempos sem espaço

49. Andar perto das nuvens 
50. (Co)relações impacientes
51. Espetada de Lula(s) 
52. Passagem 
53. Bagunça de Educação 
54. O cartão
55. Glifosato?
56. Seres sem ser 

iii) dos sofrimentos

57. Saídos do tempo parado
58. Oceanos do tempo 
59. IPAD não substitui
60. A chuva
61. A consulta dos duros
62. Estações da Vida
63. Sofredor
64. O amor não correspondido dura sempre
65. Vão-se então para que vos leve o mar

... na vida das poesias
IV. ... Conectadas com vivências concretas que mereceram – e merecem – incondicionais relevâncias.

66. Aqui fui feliz, sim
67. Chamar-te Mãe?
68. A minha madrinha 
69. O neto André Amante
70. De pernas pr’o ar
71. Paris ainda deambula
72. Areia molhada 
73. Domingo de Ramos
74. O pequeno Omran
75. Helena, a eterna menina
76. O Aniversário do António
77. A Aldeia do Caneiro
78. O Mercado do Livramento
79. A minha amiga Luisinha: a Vicentina do Monte de Lua 
80. Os doces da Armandinha
81. Baía de Luanda
82. Casa da Azálea dos Amores
83. Princesa no Taj Mahal
84. Villas piloto doutor 
85. Oh mar! 

O AUTOR:

Luís Manuel Pais Amante fez os estudos básicos na Escola Maria Máxima, em Penacova, onde nasceu a 15 de Janeiro de 1954 e os estudos secundários no Externato Príncipe das Beiras, em Penacova e no Liceu D. Duarte, em Coimbra. É Licenciado em Direito. Post-Graduado, Advogado e Gestor, diplomado, entre outros, pelo MCE (Mannagement Center Europe), em Bruges.  Reside em Lisboa desde 1973. O reconhecimento do seu trabalho, na área da consultoria [nacional e internacional] e da gestão, mereceu destacada referência no “Ultimate Professional Directory – 2000”, do “International Who’s Who of Professionals”. Em 2016 publica o seu primeiro livro de poesia Conexões. Tem dois filhos – a Carolina e o Filipe, e um neto – o André. Sua mulher, Ana publicou em 2012, em edição de autor, Poemas a Recordar. É o actual Juiz da Confraria da Lampreia.

Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 180
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-624-9



Conexões

domingo, 13 de março de 2016



Pediu‑me o amigo Luís Amante para lhe prefaciar este seu primeiro livro de poesia: Conexões. Fez‑me prova de toda a sua confiança e não se deixou abalar perante a minha natural hesitação, própria de quem é inadvertidamente colocado perante uma tarefa nunca antes realizada. Aceitei, contudo, em expressão genuína de correspondência e de apoio a esta manifestação literária da sua sensibilidade, consubstanciada nas impressões de leitura que este livro me provocou.

A primeira leitura das Conexões faz‑se de um só fôlego. A atmosfera emocional que envolve o leitor é a de uma fragrância de autenticidade que se exala do âmago do autor. Adivinham‑se, nestes poemas, as paisagens, os aromas, as tradições e as épocas de um Portugal interior, de uma época não muito recuada, mas tão distante da compreensão e do conhecimento da vida actual. Refiro‑me a Penacova, terra onde nasceu, no distrito de Coimbra: é preciso conhecê‑la e respirá‑la através da mão do poeta. Do poema «Penacova»: «[…] Abre‑se a paisagem do Rio Mondego / Logo na curva bonita e enfeitiçada do Caneiro / E perpassa por nós um calafrio / Quando se vê aquele presépio presenteiro // As margens do rio fecham‑se / O silêncio reina / As águias vigiam‑se / E a lampreia, quase esgotada, teima, teima // Acácias em flor / Maios sem dor / Choupos altos e contentes / Milheirais verdes e reluzentes // Na Rebordosa, como quem vai para o Lorvão / Tocam baixinho os cavaquinhos / Aperta‑se‑nos o coração / E resgatam‑se à natureza os viveiros dos peixinhos// […]».


Editora: Colibri 
Tema: 
Poesia 
Ano: 
2016 
ISBN 9789896895631