É uma viagem ao passado, um encontro com as memórias e as vivência que faziam o dia-a-dia das gentes de Miro há, pelo menos, meio século. Um salto no tempo a bordo de uma barca serrana. Vinda da Figueira, a barca subia o Mondego, Carregada de sal e chegava a Vale dos Ladrões, local onde «as mulheres o descarregavam».
Com a barca vazia, era tempo para proceder ao carregamento para a viagem de regresso, a Coimbra e à Figueira. «Lenha, carqueja, vinho» eram carregados na barca, «que também levava «os romeiros que iam para a Rainha Santa ou para a Senhor da Serra», bem como «os pagadores da décima», que iam pagar este imposto a Penacova. Rumo a Coimbra seguiam, também, recorda Manuel Cunha Nogueira, «alunos e professores da Universidade», e também «as lavadeiras, com as respectivas trouxas de roupa, já lavada».~
Com a barca vazia, era tempo para proceder ao carregamento para a viagem de regresso, a Coimbra e à Figueira. «Lenha, carqueja, vinho» eram carregados na barca, «que também levava «os romeiros que iam para a Rainha Santa ou para a Senhor da Serra», bem como «os pagadores da décima», que iam pagar este imposto a Penacova. Rumo a Coimbra seguiam, também, recorda Manuel Cunha Nogueira, «alunos e professores da Universidade», e também «as lavadeiras, com as respectivas trouxas de roupa, já lavada».~