Visita Guiada ao Mosteiro do Lorvão , em Lorvão - Portugal (480p)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016



Programa Visita Guiada exibido no dia 16 de novembro de 2015, na RTP2, que se centrou no Mosteiro de Lorvão, particularmente no Apocalipse de Lorvão e no Livro das Aves, documentos produzidos pelos monges daquele Mosteiro, no século XII.

Com apresentação da jornalista Paula Moura Pinheiro e comentários da professora Adelaide Miranda, o programa mostra e acompanha estas obras primas medievas, e que atualmente se encontram à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

O Apocalipse do Lorvão foi incluído no incluído no Registo da Memória do Mundo em outubro de 2015, notícia que pode ler na íntegra em www.penacovactual.pt/…/patrimonio-livro-do-apocalipse-do.ht…

O Apocalipse é o último livro do Novo Testamento, e significa a revelação do fim do mundo pecador, da luta entre o bem e o mal que terminará com a vitória de Cristo. Tal como esta realidade, por inacessível à razão, teve que ser revelada por Cristo a S. João (para lhe mostrar o triunfo do bem sobre o mal e não para aterrorizar), o texto do Apocalipse teve que ser comentado em escritos alegóricos, simbólicos, para ser mais facilmente inteligível. Os cristãos foram perseguidos, humilhados e marginalizados; o imperador romano era divinizado e quem não o adorasse era afastado dos bens materiais e por vezes martirizado. Por este livro os cristãos ficaram convictos de que o império romano, por todos considerado perpétuo, cairia também e Cristo dominaria tudo e todos. O dragão é aqui o símbolo do demónio e do império romano e de todos os outros impérios que não o de Cristo, que serão vencidos por Cristo. O Antigo Testamento é património dos judeus, o «povo de Deus» que teria a Terra por herança, enquanto o Apocalipse vai mais além, pois se destina ao «povo de Deus» e a todos os outros povos. O Apocalipse é uma narração profética simbólica para pacificar os cristãos e para os exortar a manterem a fé. A linguagem é simbólica para os pagãos não entenderem. Mas o Apocalipse precisava ele próprio de ser revelado ao comum dos cristãos e por isso cerca de 786 o Pe Beato de Liébana das Astúrias escreveu um comentário de que existem 23 cópias. O Apocalipse do Lorvão, de autoria de Egeas, baseia-se no Comentário de Beato de Liébana, do séc. VIII.

O Apocalipse do Lorvão pertenceu ao mosteiro de S. Mamede do Lorvão, de onde foi levado para a Torre do Tombo por Alexandre Herculano em 1853, ano em que, depois da extinção das ordens religiosas, percorreu os mosteiros portugueses para recolher documentos que considerava importantes para a história do país.

No Lorvão, em Penacova, encontrou este manuscrito, com 66 iluminuras feitas em 1189 pelo monge Egas para ilustrar o Apocalipse. Só existem 22 no mundo e apenas este tem iluminuras feitas no mosteiro de Lorvão. 

A obra encontra-se na Torre do Tombo, em Lisboa, onde ainda se encontra, e sobre o qual a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), escreveu: “Documento de extrema importância para a história do país”.

Veja o documento digitalizado em www.facebook.com/penacovactual/photos/…

REFLEXO(S)

sábado, 26 de novembro de 2016


Sinopse:

“Apesar dos poemas viajarem por lugares tão distantes como Maputo ou Havana, Penacova ou Cuba um lugar especial e as palavras que o Luís lhe dedica deixaram-me rendido, porque me identifico muito com esse sentir, com os laços fortes, diria mesmo telúricos, que nos ligam à terra.” - [Álvaro Coimbra, in Blog – Livraria Mondego]

Índice:

... na vida das poesias

I. ... Ligadas aos compromissos matrizantes – e marcantes – da minha interioridade e da sua formatação.
1. O dia do (Meu) Pai 
2. Tempo de paz
3. Hoje sim, também já sou poeta! 
4. (A)Mar do Guincho 
5. A Velhice Adolescente 
6. Achas que dá para não crescermos?
7. Aplicação?
8. Bom fumador Mau 
9. Há Sorrisos 
10. Emoções
11. Despedida Wi-Fi 
12. Como é que? 
13. Quando 
14. O meu tempo
15. O simbolismo do cravo 
16. Oh amizade
17. O Silêncio do Cheiro Bom
18. Namoro Sexagenário 
19. Voo libertário 
20. O que Penacova tem 

... na vida das poesias

II. ... Inscritas no meu pensamento livre, vadio, divagante e acutilante, por vezes bem disposto.

21. Olá Boneca 
22. Arroz de grelos 
23. Beija-me 
24. Bola careca
25. A braguilha
26. Ai Cachopa 
27. A pele ... da Gisele 
28. Ai como é bom 
29. Anda comigo 
30. Quem espera desespera 
31. Enrola/Rebola 
32. Pedinte do Bairro Azul 
33. Sim, embala-me 
34. Pequena toalha
35. Pensamento simplificado 
36. Os dedos unidos jamais serão vencidos
37. Os sem limites 
38. Hasta Siempre! 
39. Os jogadores de sueca 
40. Os Climas 

... na vida das poesias

III. ... Adquiridas em contextos específicos

i) dos espaços com tempo

41. Cruzeiro de Penacova 
42. Fim de tarde à beira Tejo 
43. Gallerie du ROI 
44. Cai 
45. Pedras e pedrinhas nos escolhos da vida sincera 
46. Pensei 
47. Vira hábito 
48. Derby! 

ii) dos tempos sem espaço

49. Andar perto das nuvens 
50. (Co)relações impacientes
51. Espetada de Lula(s) 
52. Passagem 
53. Bagunça de Educação 
54. O cartão
55. Glifosato?
56. Seres sem ser 

iii) dos sofrimentos

57. Saídos do tempo parado
58. Oceanos do tempo 
59. IPAD não substitui
60. A chuva
61. A consulta dos duros
62. Estações da Vida
63. Sofredor
64. O amor não correspondido dura sempre
65. Vão-se então para que vos leve o mar

... na vida das poesias
IV. ... Conectadas com vivências concretas que mereceram – e merecem – incondicionais relevâncias.

66. Aqui fui feliz, sim
67. Chamar-te Mãe?
68. A minha madrinha 
69. O neto André Amante
70. De pernas pr’o ar
71. Paris ainda deambula
72. Areia molhada 
73. Domingo de Ramos
74. O pequeno Omran
75. Helena, a eterna menina
76. O Aniversário do António
77. A Aldeia do Caneiro
78. O Mercado do Livramento
79. A minha amiga Luisinha: a Vicentina do Monte de Lua 
80. Os doces da Armandinha
81. Baía de Luanda
82. Casa da Azálea dos Amores
83. Princesa no Taj Mahal
84. Villas piloto doutor 
85. Oh mar! 

O AUTOR:

Luís Manuel Pais Amante fez os estudos básicos na Escola Maria Máxima, em Penacova, onde nasceu a 15 de Janeiro de 1954 e os estudos secundários no Externato Príncipe das Beiras, em Penacova e no Liceu D. Duarte, em Coimbra. É Licenciado em Direito. Post-Graduado, Advogado e Gestor, diplomado, entre outros, pelo MCE (Mannagement Center Europe), em Bruges.  Reside em Lisboa desde 1973. O reconhecimento do seu trabalho, na área da consultoria [nacional e internacional] e da gestão, mereceu destacada referência no “Ultimate Professional Directory – 2000”, do “International Who’s Who of Professionals”. Em 2016 publica o seu primeiro livro de poesia Conexões. Tem dois filhos – a Carolina e o Filipe, e um neto – o André. Sua mulher, Ana publicou em 2012, em edição de autor, Poemas a Recordar. É o actual Juiz da Confraria da Lampreia.

Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 180
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-624-9



Os antigos códices de Lorvão: balanço de pesquisa e recuperação de tradições

domingo, 30 de outubro de 2016


“Os antigos códices de Lorvão: balanço de pesquisa e recuperação de tradições”, da autoria de Aires Augusto do Nascimento, professor catedrático jubilado (2008) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Padre da Sociedade Missionária da Boa Nova. Entre 1990 e 1991 exerceu as funções de presidente do Instituto Português dos Arquivos. De 1994 e 2008 dirigiu o Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa. Grande parte do conteúdo deste livro, agora editado pela Câmara Municipal, já fora publicado em Florença (2014), traduzindo assim a importância dos Códices Lorvanenses, nomeadamente do “Apocalipse de Lorvão” e do “Livro das Aves”, no conjunto das investigações sobre a Idade Média.   A apresentação esteve a cargo da Professora da Universidade de Coimbra, Maria Alegria Marques, também ela autora de estudos sobre aquele cenóbio penacovense.
O currículo de Aires Nascimento conta com  uma extensa bibliografia, inclusivamente sobre Lorvão (1). Participou no processo de candidatura para inscrever o chamadoApocalipse de Lorvão no Património Cultural da Humanidade. Tarefa coroada de êxito pois, a UNESCO, faz agora um ano, incluiu precisamente no Registo de Memória do Mundo aquela obra, integrada na candidatura ibérica designada por “Os manuscritos do Comentário do Apocalipse (Beato de Lièbana) na tradição ibérica”.

Este estudo do Professor Aires Nascimento vem enriquecer o conjunto de publicações que a Câmara Municipal tem vindo a patrocinar nos últimos anos. Apesar de revestir um carácter acentuadamente erudito, não deixa de ser acessível ao público em geral e tal como escreve o autor no prefácio “se o conhecimento contagiar outros, tanto melhor para apreciarem o que é de muitos e deve servir para chegar a muitos: assim haverá cultura mais ampla”.

David G. Almeida -  Blogue Penacova Online - 29 - X - 2016

Autor: Aires Augusto do Nascimento
Edição: Câmara Municipal de Penacova - outubro de 2016

"Martins da Costa – Contos Vividos”

sábado, 23 de julho de 2016


“Falemos então deste livro. Existe em Portugal uma brilhante tradição de escrita praticada por artistas plásticos que, pousando os pincéis (no caso dos pintores) ou o escopro e o martelo (os escultores) cultivaram, a par, a arte das letras.

Para o meu sentido crítico (não só pela capacidade revelada, mas especialmente pelo inusitado) João Martins da Costa, com as suas crónicas, inscreve-se por completo nesta tradição. Enriquecendo-a na vertente de testemunhar o quotidiano através do processamento da autobiografia que, paulatinamente, nos vai expondo.
As suas prosas constituem um rigoroso registo da memória, trazendo até nós factos e acontecimentos de lugares por onde passou ou onde viveu. Mas o cronista não se limita a ser retratista ou testemunha daquilo a que vai assistindo, porque, à medida que expõe a sua visão na realidade, não deixa de explanar os conceitos e princípios que lhe pautaram as escolhas".
Estas palavras são do professor Helder Pacheco, autor do prefácio deste livro que contou com coordenação editorial de Álvaro Coimbra, jornalista da RTP, amigo e antigo aluno de Martins da Costa.


A Omdesign, fundada em 1998 por Diogo Martins da Costa Gama Rocha, neto do pintor, teve a seu cargo a conceção desta obra."

Recentemente o livro, foi galardoado com um "Muse Creative Award", pela qualidade gráfica e o trabalho de equipa dos criativos da empresa Omdesign, liderada pelo neto do artista, Diogo Gama Rocha.

Título: Martins da Costa “Contos Vividos”
Coordenação editorial: Álvaro Coimbra
Prefácio: Hélder Pacheco
Coordenação: Diogo Martins da Costa Gama Rocha
Edição: Câmara Municipal de Penacova – julho 2016-10-30
Impressão: Norprint

Veja AQUI o vídeo sobre a obra e o percurso artístico do pintor portuense João Martins da Costa, está a ser publicado no Penacova Actual, a propósito do lançamento do livro “Martins da Costa – Contos Vividos”, que vai ter lugar no próximo dia 23 de julho, sábado, pelas 18.00 horas, no Mirante Emídio da Silva, em Penacova. É o primeiro livro dedicado ao pintor João Martins da Costa (1921-2005), vulto da pintura do século passado, que viveu parte da vida em Penacova. A obra tem coordenação editorial do jornalista da RTP, Álvaro Coimbra, e é composta por textos escritos pelo pintor nas décadas de oitenta e noventa, parte do espólio fotográfico e reproduções de alguns dos seus quadros. 

Com locução de Raúl Durão e realização de Adriano Nazareth, este vídeo é da autoria de Flórido Vasconcelos e foi produzido em 1973.

Conexões

domingo, 13 de março de 2016



Pediu‑me o amigo Luís Amante para lhe prefaciar este seu primeiro livro de poesia: Conexões. Fez‑me prova de toda a sua confiança e não se deixou abalar perante a minha natural hesitação, própria de quem é inadvertidamente colocado perante uma tarefa nunca antes realizada. Aceitei, contudo, em expressão genuína de correspondência e de apoio a esta manifestação literária da sua sensibilidade, consubstanciada nas impressões de leitura que este livro me provocou.

A primeira leitura das Conexões faz‑se de um só fôlego. A atmosfera emocional que envolve o leitor é a de uma fragrância de autenticidade que se exala do âmago do autor. Adivinham‑se, nestes poemas, as paisagens, os aromas, as tradições e as épocas de um Portugal interior, de uma época não muito recuada, mas tão distante da compreensão e do conhecimento da vida actual. Refiro‑me a Penacova, terra onde nasceu, no distrito de Coimbra: é preciso conhecê‑la e respirá‑la através da mão do poeta. Do poema «Penacova»: «[…] Abre‑se a paisagem do Rio Mondego / Logo na curva bonita e enfeitiçada do Caneiro / E perpassa por nós um calafrio / Quando se vê aquele presépio presenteiro // As margens do rio fecham‑se / O silêncio reina / As águias vigiam‑se / E a lampreia, quase esgotada, teima, teima // Acácias em flor / Maios sem dor / Choupos altos e contentes / Milheirais verdes e reluzentes // Na Rebordosa, como quem vai para o Lorvão / Tocam baixinho os cavaquinhos / Aperta‑se‑nos o coração / E resgatam‑se à natureza os viveiros dos peixinhos// […]».


Editora: Colibri 
Tema: 
Poesia 
Ano: 
2016 
ISBN 9789896895631

Memória de Pedra

segunda-feira, 30 de novembro de 2015


Sinopse

“(...) a respiração num silêncio noturno, num peso de toneladas, o dedo grande do pé irrequieto a experimentar a resistência do chinelo e daí a pouco um buraco na meia e fora de ti, ao redor da tua figura, as coisas se desarrumam sem aviso por cima dos móveis escassos e quase velhos, o teu retrato acinzentado em cima da mesa de cabeceira, sorrindo tímido a aves invisíveis que cruzam um céu aberto, aves que nem sequer voam ou talvez voem apenas na tua cabeça entalada pelas mãos que encimam os braços cujos cotovelos nas pernas, sem dor, o corpo a balouçar em vaivéns sem ritmo certo enquanto na cabeça se amontoam palavras cheias de letras que significam nada, palavras que significam outras palavras que se desconhecem umas às outras, permanecendo mudas e inexpressivas, com olhares parados junto aos respetivos muros que as defendem de si e das outras (…)”

Recriação Histórica "Lorvão, Glória de Cister"

segunda-feira, 16 de novembro de 2015



Excerto da participação do Grupo Etnográfico de Lorvão, com colaboração da Associação Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão, no encerramento das Comemorações dos 300 anos da Transladação das Santas Rainhas Teresa e Sancha, em Lorvão

Penacova Visto Pela Demografia

sábado, 18 de julho de 2015




«Em qualquer projeto de desenvolvimento, para atingir os objetivos desejados, é indispensável conhecer, não só o passado mas sobretudo a realidade presente, fazer o diagnóstico e traçar diretrizes futuras. Estamos perante um trabalho que revela a realidade atual do nosso concelho e pões a nu as nossas vulnerabilidades. Estamos perante um documento de trabalho que lhe exigiu muita consulta, muita investigação, muitas horas de sono perdido e que vem colmatar uma lacuna sobre um tema que ainda não tinha sido abordado. É uma preciosa ajuda com a qual os responsáveis autárquicos e todas as forças, instituições e cidadãos responsáveis pelo futuro do nosso concelho passam a contar, para em conjunto, procurarem os caminhos que levem à inversão da nossa realidade demográfica.» Ernesto Fonseca Coelho

“O conhecimento com pormenor sobre a população é de extrema importância para a execução do serviço público prestado pelos organismos e instituições à mesma, estabelecendo uma política de proximidade. Saber quantos somos e vislumbra quantos seremos daqui a duas décadas permite-nos efectuar uma gestão de recursos disponíveis a médio e a longo prazo, de um modo mais eficiente. O estudo da população e o cenário de projecção são uma mais-valia no estabelecer de prioridades, na tomada de decisões e essencialmente, uma maior segurança sobre o caminho.” Vítor Cordeiro


Autores - Paulo Cunha Dinis e Filipa de Castro Henriques
Editor - Lugar da Palavra
EAN - 978-9897310980
ISBN - 9789897310980
Dimensões 21 cm
Nº Páginas 116
Encadernação Capa mole